quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mais uma vitória do Greenpeace.



JBS - Mais uma importante vitóriaNa semana passada, o maior frigorífico do mundo, JBS/Friboi (que acaba de se fundir à Bertin), comprometeu-se publicamente a não comprar mais gado criado em áreas desmatadas na Amazônia após 23 de setembro de 2009. Bertin e Marfrig já haviam anunciado seu compromisso. A empresa, além de concordar com o desmatamento zero, diz que não negociará mais com fazendas envolvidas com trabalho escravo ou flagradas criando gado dentro de Terras Indígenas ou Unidades de Conservação. Leia mais.

Nota: A postagem diz respeito a denúncia sobre a "Farra do Boi" na Amazônia, feita pelo Greenpeace no mês de abril deste ano, que se refere ao processo pelo o qual os animais abatidos nos frigoríficos da Amazônia terem procedência de fontes não legais, o que influênciava no desflorestamento da amazônia e que foi motivo da ação do Ministério Público Federal do Pará em apresentar denúncia contra os frigorífico, bem como a apreensão dos animais e multa dos produtores rurais pelo IBAMA.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Exportação de produtos florestais em queda

É incontestável a contribuição do Ministro Carlos Minc para o resultado
Em agosto, as exportações brasileiras de madeira, celulose e papel totalizaram US$ 515,19 milhões, representando queda de 12,28% em relação a julho, quando o valor exportado foi de US$ 587,35 milhões. As exportações de celulose e papel totalizaram, em agosto, US$ 383,92 milhões, representando redução de 15,51% em relação ao mês de julho, quando as exportações desses produtos somaram US$ 454,41 milhões. Em relação às exportações brasileiras de madeira, o total exportado, em agosto, foi de US$ 131,27 milhões, mostrando pequeno decréscimo de 1,26% em relação ao montante de US$ 132,94 milhões exportado em julho. Fonte: Informativo CEPEA.

Audiências Públicas de Belo Monte

Gritos e segurança reforçada
Apesar de protesto, audiência ocorre sem agressão ALTAMIRA e BELÉM. Cerca de cinco mil pessoas lotaram ontem o Ginásio Poliesportivo de Altamira, no oeste do Pará e a 800 quilômetros de Belém, para participar de audiência pública sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da hidrelétrica de Belo Monte. Apesar da gritaria e de protestos, não houve violência desta vez. Em maio de 2008, um engenheiro da Eletrobrás foi ferido com um facão por índios caiapós, que se opunham ao projeto. Para que cenas como essas não voltassem a acontecer, a segurança foi reforçada: quase 300 homens, entre policiais militares, agentes da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança foram convocados. Um terço dos participantes — a maioria vinda dos bairros inundados, que será removida para casas de alvenaria — estava a favor da mudança. Outro terço, contra, alegando prejuízos à pesca e ao meio ambiente, e o restante ainda avaliava as propostas. Boa parte dos índios, que há 30 anos eram contra o projeto, já se manifesta a favor. Aos 16 anos, mãe de um menino de dois meses, Alcilândia de Souza sonha em se mudar. — Morar aqui é bom, mas sair vai ser melhor. Quero que meu filho estude para ser professor — diz ela, que mora em Alagados, em Altamira. Já o piloto de voadeira (espécie de canoa) Pedro de Araújo é contra: — As barragens vão alagar as ilhas e acabar com as praias onde existe uma fruta chamada sarão, que serve de alimento para peixes. Milhares de seringueiras serão mortas, e tartarugas vão perder as praias em que colocam seus ovos. O chefe da Casa Civil do governo do Pará, Cláudio Puty, reiterou a exigência do governo de que parte da energia da usina seja usada como atrativo para novos empreendimentos na região. O governo também quer usar o projeto para reduzir o valor das tarifas de energia elétrica. Ontem, a previsão era que a audiência, que começou às 15h, entrasse pela madrugada. A última audiência ocorre amanhã, em Belém. Com informações de O Globo.

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará ainda é um sonho?

Léguas a correr
Deputado federal Lira Maia (DEM) vendeu seu peixe na sessão especial da Câmara Municipal de Marabá, ao lado do reitor da UFPA, Carlos Maneschy, testemunhando a via-crúcis percorrida até a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará.Pelo que ele disse, a Universidade Federal do Sul do Pará, para se tornar realidade, ainda tem muito terreno para bater pernas.
Postado por Hiroshi Bogéa

Espaço de sala de aula e suas multiplas relações

Nossas Escolas vivem uma crise silênciosa e sem precedentes. Ainda não sabemos o que ensinar e nem para quem ensinar.
O espaço de sala de aula se tornou um ambiente confuso: alunos fugindo dos conteúdos curriculares e de todos os seus aparatos (leitura, escrita, exercícios, provas) e professores correndo atrás do tempo para cumprir metas.
As relações são multiplas, porém dispersas, na maioria das vezes antogânicas e sempre conturbadas. Os sujeitos não se entendem, as aula não se desenvolvem, os professores e os alunos se isolam em seus afazeres individuais e quando coletivo, pouco contribuem à cultura do estudo.
Acredito que temos que respensar a cultura da sala de aula, precisamos repensar as relações humanas no ambiente escolar, ou então não iremos romper a crise que se instalou na educação.
Temos a clareza que os espaços de sala de aula não são apenas conteudisticas, mas também sociais e para tanto precisa melhor ser sistematizado em seus currículos e metodologias, para assim favorecer uma relcionar-se com os outros e com o ambiente, que não se finalisa na sala de aula, de modo a não individualizar o ensino e nem a sociedade. De modo a possibilitar uma convergência de aprendizados e de ensinos.
Assim, definir o que ensinar pressupõe não só elencar os conteúdos científicos, mas também e principalmente os sociais, que envolve o que temos, o que somos, o que queremos (alunos/professores, escola/socieade). Somente desta maneira as relações, que são multiplas e humanas e sua diversas implicações (de gênero, etnia, educação ambiental, educação especial, etc) cominharão para uma convergência de interesses no mínimo consensual, mas principalmente coletiva, pois a sala de aula, a escola, a socieade se fazem de sujeitos em suas multiplas relações e relacionar-se pressupõe transforma e ser transformado e não dar para relacionar-se sem respeitar e ser respeitoado naquilo que já sabemos e qeremos.
(Marcos Frazão - Pedagogo e Esp. em Saúde e Ciências Sócio Ambientais)