
A praia de Crispim ficou tomada por milhares de sardinhas mortasCerca de 5,5 toneladas de sardinhas mortas vieram parar na praia do Crispim e o estuário Camará, ambos no município de Marapanim, nordeste do Pará. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do município, 4 toneladas do peixe chegaram a Crispim e 1,5 tonelada ao Camará. Ainda não há uma explicação definitiva para a morte das sardinhas, se as causas são naturais ou devido a acidente ecológico.
“No ano passado isso também aconteceu, mas foi só uma tonelada de peixe, mais ou menos, que apareceu morto aqui”, afirma o secretário de Meio Ambiente Afonso Guimarães. Ele diz que, por enquanto, as únicas explicações que nós temos são as dos pescadores que moram no local, de que a causa seria o encontro de águas oceânicas com águas dos rios em temperaturas diferentes, provocando um choque térmico que afetou os cardumes de sardinha.
O fato de que a mortandade tenha acontecido também no ano passado reforça a hipótese de que a causa da morte não seja um acidente ecológico. De acordo com a Polícia Civil, agentes da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) irão ao local hoje para avaliar a situação. Afonso Guimarães informou também que três técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) foram ontem ao local onde as sardinhas apareceram mortas e coletaram material.
A maior parte do pescado que apareceu morto na praia Crispim foi enterrado pela secretaria de Meio Ambiente do município nas proximidades da praia, em um buraco coberto com uma camada de cal, para evitar que o mau cheiro se espalhe. Ontem, os odores do processo de decomposição dos peixes já podia ser sentido em um raio de dois quilômetros.
A retirada do pescado do local, de acordo com o secretário, visa também evitar a contaminação do solo. A Praia do Crispim está nas proximidades da reserva ecológica da ilha de Maiandeua (Algodoal). (Diário do Pará)
Um comentário:
Até quando os homens permanecerão escravos dos homens e do sistema?
Postar um comentário