sábado, 27 de novembro de 2010

Graças à Vale, Carajás é chinês

Lúcio Flávio Pinto descreve, em mais um artigo de seu Jornal Pessoal, a “sangria” provocada pela Vale com a exportação de riqueza das terras do Pará. Só por mais três décadas, depois “só nos restará chorar no fundo do buraco, no qual ficaremos”. Leia o artigo inteiro.

O terceiro trimestre deste ano foi dos melhores da história de 68 anos da Companhia Vale do Rio Doce. A empresa bateu recordes de produção e de resultados financeiros. Faturou como nunca num único trimestre: 14,5 bilhões de dólares. Se essa média se mantivesse pelo ano inteiro, sua receita chegaria a US$ 58 bilhões.

Não chegará porque os meses anteriores foram de dificuldades, recuperando-se da crise internacional. Mas chegará ao final de 2010 como se já estivesse num ritmo mais acelerado do que “nunca antes”, como diria o presidente Lula, desafeto contido do presidente da companhia, Roger Agnelli, que completará 10 anos no cargo no próximo ano, se chegar a completar.

Diz-se que com a vitória de Dilma Rousseff sua saída é certa. Ciente disso, Agnelli aproveitou a comemoração dos números grandiosos para se queixar (no exterior) dos petistas, que o pressionam por empregos. Talvez se preparando para uma saída em grande estilo, já que o governo, através dos fundos de pensão, tem poder suficiente para afastá-lo, mesmo com o desempenho impressionante. Oficialmente, porém, o ex-executivo do Bradesco, o maior sócio privado da antiga estatal, parece preparado para o combate que se aproxima.

No dia 26 ele mandou divulgar uma nota oficial para informar que “jamais foi tratada” entre os acionistas controladores da empresa “nem fez parte da pauta do Conselho de Administração a substituição do diretor-presidente Roger Agnelli. As especulações na imprensa, que atribuem a ‘fontes do Conselho de Administração’ informações neste sentido, não retratam a posição dos acionistas controladores da empresa”. Os cotistas, que vão sacar dividendos altíssimos no atual exercício, só têm motivos para querer que Agnelli permaneça onde está.

Recordes não foram só na receita global da Vale, que passou de US$ 9,9 bilhões no 2º trimestre para US$ 14,5 bilhões no terceiro. O lucro líquido cresceu 63% no período, pulando de US$ 3,7 bilhões para US$ 6 bilhões, o maior de todos os tempos. Os investimentos foram de US$ 14 bilhões; o retorno aos acionistas chegou a US$ 5 bilhões e a empresa ainda aplicou US$ 2 bilhões na recompra de suas ações, demonstrando que crê no futuro. Com ou sem PT para “aparelhá-la”.

Se fosse pelos indicadores que a Vale apresentou, Roger Agnelli devia ser parabenizado e não ameaçado de demissão, caso a empresa fosse realmente privada. Ela é quase uma corporação financeira pela sua face de organização particular, mas convive com um hibridismo estatal que, no regime do PT, se manifesta mais nos bastidores do que diante da opinião pública.

De público, o PT nunca questiona os resultados da companhia, mesmo porque -direta ou indiretamente- tira vantagens desses ingressos, sob todas as formas. Mas parece querer sempre mais poder para ter ainda mais. Sua divergência não interfere nos rumos dessa que é a mais acabada das multinacionais brasileiras, se não for a única, a rigor.

Mas é justamente os rumos dessa opção que precisam ser questionados. Uma mera análise contábil da prestação de contas da empresa sobre o 3º trimestre de 2010 levará à exaltação das decisões tomadas pelos seus dirigentes, que estão apresentando resultados excepcionalmente favoráveis, como poucas companhias no mundo. O problema é que a Vale, pelos erros cometidos na sua privatização, é um ser estranho: deixou de ser estatal e não é uma empresa privada convencional. Se o país fosse sério, nem poderia ser.

O tamanho e o poder da Vale lhe impunham a condição de estatal, ou então o seu porte mastodôntico teria que sofrer fracionamento, mesmo acarretando perdas de sinergia. Ela é tão poderosa quanto um governo. No Brasil, aliás, maior do que todos, exceto o governo federal, pelo controle da logística que possui em todo país (com as duas maiores ferrovias e os dois maiores portos, num acervo que excede e ignora as segmentações federativas) e a capacidade de investimento, maior do que muitos Estados somados (talvez só inferior ao de São Paulo).

Como os representantes do governo na corporação se interessam mais pelo manejo dos cordões dos benefícios e o poder de mando, a análise do significado atual da Vale, às vésperas de chegar a 70 anos de existência, se empobrecem num questionamento menor ou numa negação radical. As duas posições são inócuas porque não influem no âmago da companhia. Todos vêem o gigante que ela é, mas não se apercebem do seu dedo, onde está a sua digital.

No caso do Pará, que vai consolidando a sua condição de principal unidade produtiva dessa multinacional, a marca registrada é oriental, mas especialmente chinesa. Como o principal produto da Vale ainda é o minério de ferro, o Pará tem um significado especial por causa da riqueza do minério de Carajás. Não é por acaso que enquanto representa 35% das vendas totais da Vale,computando-se as suas diversas origens (Sul, Sudeste e Norte), em Carajás a participação chinesa é de 60%.

O preço médio da tonelada de minério de ferro no 3º trimestre deste ano foi de US$ 126 (contra US$ 92 no trimestre anterior), mas o melhor minério chegou a US$ 148. Quando tem mais de 62% de hematita contida, o minério tem ganho de qualidade e mais US$ 6 por cada 1% adicional de hematita. O teor do minério de Carajás é de 66%. Essa riqueza permite à Vale um ganho de US$ 21,60 por tonelada de Carajás, margem que supera o ganho do concorrente australiano (de US$15 por tonelada de frete) no mercado asiático, por sua muito maior proximidade física.

Não surpreende que este ano, se o desempenho do 3º trimestre se repetir no último período, pela primeira vez a produção de Carajás vá superar 100 milhões de toneladas, já na perspectiva dos 230 milhões previstos para 2015, o equivalente a nove meses de produção total em 2010, que é recordista. O ganho marginal da Vale pelo teor do minério de ferro de Carajás, o melhor do mundo, será de US$ 2 bilhões. Esse dinheiro todo é recolhido aos cofres da empresa, que se abarrotam. Nada é repartido com o Estado no qual essa riqueza existe, mas está sendo transferida para o outro lado do oceano em velocidade que corresponde a verdadeira sangria desatada. Mais três décadas e só nos restará chorar no fundo do buraco, no qual ficaremos.

Fonte: Lúcio Flávio Pinto, Jornal Pessoal (JP), 08.11.2010

Fonte: http://mineracaosudesteparaense.wordpress.com/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CURÇO DE INJENHARIA Á DISTANSSIA...! Deicha qeu fasso !

deslizamento de terra?? NÃO HÁ PROBREMA


portas adequadíssimas para idosos...


Projetada para anoreticas


tubulação aparente


Novo filtro de água "EUROPA" (modelo exclusivo...só nas melhores lojas)


"tubinho", "sextavado"... grades e portas ...
Oscar Niemeyer morreria de inveja !


cagueiro coletivo ...


cuidado ! ciclomotor perigoso !


qual a utilidade de uma torneira ai?



porta para anoreticas com mais de 2 metros de altura!


seria uma guarita ?


estou em dúvida... o que está + perfeito: assentamento de tijolos ou alinhamento da viga ?


TAMBORLÂNDIA , baseada na igreja de Notre Dame.


Modelo "Trono" - cagando nas alturas...


a porta assim abre mais ...


escada rolante esmagante !


A casa de cima deve ser da sogra.


sem palavras ..

A importância da Arqueologia para uma educação SócioAmbiental Sustentável.

Vivemos hoje em uma região de mineração próspera, em que a migração humana se sobrepõe aos vestígios dos antepassados que habitavam essa região. Todos nós, emigrante de nossos vestígios, chegamos hoje em um ambiente que pouco conhecemos e pouco buscamos saber das culturas que aqui melhor o conduziam. Vivemos um caos de culturas sem um norte conciliador.
Acredito que conhecer a (pré) história dos habitantes, da Sócioambientação destes antepassados, pode nos sugerir uma construção de um futuro melhor, mais compreensivo e mais saudável. Talvez este, o conhecer da arqueologia, possa ter a chave que nos conduzirá a uma civilização mais sustentável.
Uma certeza, tenho hoje, mais do que antes, pensada a partir da realização do 1º Workshop de Arqueologia aqui em Parauapebas/Carajás, de que a história ainda não está concluída, seu ponto final ainda não foi dado.
O que aprendi: que os índios não estavam sujeitos e indefesos às intempéries naturais tanto como nos diz na escola, que muito do que conhecemos hoje como natural é na verdade socioambiental, que o carvão ajuda a estabilizar os nutrientes do solo de terra preta da Amazônia e principalmente que toda a paisagem pressupõe o sujeito que a conhece e a transforma e ao transformar também se transforma; dão-me a convicção de que a Educação Ambiental para a Sustentabilidade em conjunto com a Arqueologia têm e em muito a contribuir com o desenvolvimento humano nesta região.
O homem sofre, mais a premissa de seu sofrimento é a falta de compreensão de seu ambiente. Não dá para pensar este ambiente sem saber de onde partir e só saberemos de onde partir de soubermos onde estamos, nos situarmos no tempo do fazer humano: o antes, o durante e o depois.

Marcos André Souza Frazão
Pedagogo, Esp. em saúde e ciências socioambientais
Analista Ambiental

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um pouco de humor: Esquina Gay



Apenas uma pitada de humor.

Fonte: humortandela.com.br

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Inquilinos - Luís Fernando Veríssimo

Ninguém é responsável pelo funcionamento do mundo. Nenhum de nós precisa acordar cedo para acender as caldeiras e checar se a Terra está girando em torno do seu próprio eixo na velocidade apropriada, e em torno do Sol de modo a garantir a correta sucessão das estações. Como num prédio bem administrado, os serviços básicos do planeta são providenciados sem que se enxergue o síndico – e sem taxa de administração. Imagine se coubesse à humanidade, com sua conhecida tendência ao desleixo e à improvisação, manter a Terra na sua órbita e nos seus horários, ou se – coroando o mais delirante dos sonhos liberais – sua gerência fosse entregue a uma empresa privada, com poderes para remanejar os ventos e suprimir correntes marítimas, encurtar ou alongar dias e noites e até mudar de galáxia, conforme as conveniências de mercado, e ainda por cima sujeita a decisões catastróficas, fraudes e falência.

É verdade que, mesmo sob o atual regime impessoal, o mundo apresenta falhas na distribuição dos seus benefícios, favorecendo alguns andares do prédio metafórico e martirizando outros, tudo devido ao que só pode ser chamado de incompetência administrativa. Mas a responsabilidade não é nossa. A infra-estrutura já estava pronta quando nós chegamos. Apesar de tentativas como a construção de grandes obras que afetam o clima e redistribuem as águas, há pouco que podemos fazer para alterar as regras do seu funcionamento.

Podemos, isto sim, é colaborar na manutenção da Terra. Todos os argumentos conservacionistas e ambientalistas teriam mais força se conseguissem nos convencer de que somos inquilinos no mundo. E que temos as mesmas obrigações de qualquer inquilino, inclusive a de prestar contas por cada arranhão no fim do contrato. A escatologia cristã deveria substituir o Salvador que virá pela segunda vez para nos julgar por um Proprietário que chegará para retomar seu imóvel. E o Juízo Final, por um cuidadoso inventário em que todos os estragos que fizemos no mundo seriam contabilizados e cobrados.

– Cadê a floresta que estava aqui? – perguntaria o Proprietário. – Valia
uma fortuna.

E:

– Este rio não está como eu deixei…

E, depois de uma contagem minuciosa:

– Estão faltando cento e dezessete espécies.

A Humanidade poderia tentar negociar. Apontar as benfeitorias – monumentos, parques, áreas férteis onde outrora existiam desertos – para compensar a devastação. O Proprietário não se impressionaria.

– Para o que eu quero o Taj Mahal? Sete Quedas era muito mais bonita.

– E a catedral de Chartres? Fomos nós que construímos. Aumentou o valor do
terreno em…

– Fiquem com todas as suas catedrais, represas, cidades e shoppings. Quero
o mundo como eu o entreguei.

Não precisamos de uma mentalidade ecológica. Precisamos de uma mentalidade
de locadores. E do terror da indenização.

FONTE : Luís Fernando Verissimo (Jornal A Gazeta – 07/12/07)

Troca no comando da Vale

A troco de quê, a Veja em sua última edição especula que há uma verdadeira disputa de bastidores protagonizado pela alta cúpula do PT, articulando a substituição de Roger Agnelli no comando da Vale?

Leia a nota.
O PT listou quatro figurões do governo Lula entre as alternativas para a sucessão de Roger Agnelli, na Vale: o deputado Antonio Palocci, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. A cúpula do partido acredita que a presidente eleita Dilma Rousseff é o maior obstáculo para que Palocci assuma o cargo - ela pode mantê-lo em Brasília. Mantega e Coutinho estão na mesma situação. Enquanto isso, Bendine faz gestões com políticos do PT mineiro. Espera contar também com o apoio do presidente da Previ e do conselho da Vale, Ricardo Flores, seu antigo colega de diretoria do BB.

Esperamos que não esteja em curso um "Vale Tudo do PT".

Fonte: blogdovalmutran

Zumbi dos Palmares


Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência anti-escravagista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.

O nome Palmares foi dado pelos portugueses, devido ao grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da capitania de Pernambuco, hoje estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços extorquidos pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.

O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem anos, entre 1600 e 1695. No Quilombo de Palmares (o maior em extensão), viviam cerca de vinte mil habitantes. Nos engenhos e senzalas, Palmares era parecido com a Terra Prometida, e Zumbi, era tido como eterno e imortal, e era reconhecido como um protetor leal e corajoso. Zumbi era um extraordinário e talentoso dirigente militar. Explorava com inteligência as peculiaridades da região. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, calculavam-se cerca de onze povoados. A capital, era Macaco, na Serra da Barriga.

A Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista, vulto de triste lembrança da história do Brasil, foi atribuído a tarefa de destruir Palmares. Para o domínio colonial, aniquilar Palmares era mais que um imperativo atribuído, era uma questão de honra. Em 1694, com uma legião de 9.000 homens, armados com canhões, Domingos Jorge Velho começou a empreitada que levaria à derrota de Macaco, principal povoado de Palmares. Segundo Paiva de Oliveira, Zumbi foi localizado no dia 20 de novembro de 1695, vítima da traição de Antônio Soares. “O corpo perfurado por balas e punhaladas foi levado a Porto Calvo. A sua cabeça foi decepada e remetida para Recife onde, foi coberta por sal fino e espetada em um poste até ser consumida pelo tempo”.

O Quilombo dos Palmares foi defendido no século XVII durante anos por Zumbi contra as expedições militares que pretendiam trazer os negros fugidos novamente para a escravidão. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.

A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cilada Verbal


(Tela de Varatojo)
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Há vários modos de matar um homem:

com o tiro, a fome, a espada
ou com a palavra

– envenenada.
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Não é preciso força.

Basta que a boca solte
a frase engatilhada
e o outro morre
– na sintaxe da emboscada.

PEDIDO DE DESCULPAS

Peço desculpas a todos pela ausença! Até o google já estava querendo me eliminar, foi uma dificuldade reaver a conta.

Ogradecimento especial ao amigo Alvaro que não me deixa esquecer que a cultura humana é mais importante que o capitalismo. Meus sinceros agradecimentos

José Salamargo nunca morrerá...


Tela de Leonid Afremov

Frases selecionadas de José Saramago:
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“Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros, e que para a maioria, é só um dia mais”
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“Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia”.
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“Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem idéias, não vamos a parte nenhuma”.
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Pergunta digna do ENEM


Se 73% da madeira extraída das florestas do Pará é ilegal (Extração ilegal de madeira cai 75% no Pará) e se 80% da madeira dos Planos de Manejo aprovados na Secretaria de Meio Ambiente desse estado é fraudada (PF prende acusados de fraudes ambientais no Pará), quantos % da madeira paraense é legal?

a) [ ] 171%
b) [ ] 5,4%
c) [ ] 2/2¹²¹²¹²¹%
d) [ ] nada (faltou fiscalizar o resto)
e) [ ] toda (faltou subornar o resto)

Sina-se a vontade para responder a essa pergunta...